Atrativos turísticos e valorização do nacional
Pode sim a planificação do desenvolvimento do turismo trazer benefícios às regiões e permitir a valorização dos recursos naturais e culturas locais. Quando se pensa num turismo de valor acrescentado, envolvendo a possibilidade de vivências, de experiências e sustentabilidade, a qualidade do serviço é a primeira coisa a ser pensada.
E a qualidade, quando se fala nela, deve ser entendida como uma coisa transversal. Não se pode pensar apenas nos serviços hoteleiros, das agências de viagens ou das transportadoras. O que faz um turista procurar um país como Angola é na maioria das vezes a procura de novas sensações, experiências para mais tarde recordar.
http://ahra.co.ao/2016/04/20/angola-provincia-do-huambo-regista-aumento-de-turistas-no-primeiro-trimestre/
Assim, essa qualidade deve-se estender-se além destas vertentes. Abordando o turismo numa perspectiva integrada, ela não deve apenas ser visto como uma forma de promover a entrada de divisas, mas essencialmente um estímulo à qualidade e a sustentabilidade. Pois alem das divisas, gera empregos que exigem uma boa qualificação, obriga a conservação do meio-ambiente e a valorização do património e promove o bem-estar das populações.
E enormidade do potencial de Angola neste campo não é desconhecida hoje em dia. Equacionar o nosso País como destino turístico não é uma novidade, dado ao encontro da estabilidade e o esforço de planificação estratégica e de marketing internacional que temos feito.
Este trabalho tem sido acompanhado de um grande esforço pela qualidade, que no entanto tem que ganhar uma nova dinâmica, alias como proposto no novo programa do governo para 2017-2022.
É minha opinião, e não está tão longe do que vemos escrito nos documentos do programa do nosso Governo, que esta nova dinâmica deverá essencialmente enquadrar a diversidade cultural, o ecoturismos e as populações locais nesta nova senda de planificação.
http://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/turismo/2014/7/34/Angola-Ecoturismo-traz-beneficios-economia-nacional,29850cdc-6a69-4b00-b186-6dd730c4bdac.html
A diversidade cultural de Angola é espantosa. A sua riqueza nos percorre nas veias do campo a cidade. Essa riqueza e espontaneidade de manifestação pode ser amplamente inserida nos planos de planeamento de marketing e estratégia de promoção turístico do nosso destino.
Os recursos naturais, flora e fauna, rios e escarpados naturais, cerras e pântanos, rochedos, grutas, lagos, praias, ilhas compõe um cenário natural de sonho, envolvente e sem nenhuma intervenção na sua forma original que poucos podem se dar ao lucho de oferecer.
Esta riqueza fornece as linhas de uma planificação voltada para a natureza e para o ecoturismo.
Mas como se não bastasse ainda temos a riqueza da nossa história. Bastar-nos-ia falar na a riqueza de MBanza-Congo, candidato á património da humanidade da UNESCO, cujo processo está na posse do comité do património mundial, devendo ser analisado em Julho na cidade de Paris.
Assim, há um vasto campo de planificação estratégica e um potencial vasto de promoção.
Estamos diante de uma grande oportunidade. Milhares de angolanos podem encontrar aqui uma forma de sair de privações de vária ordem e potenciar as suas qualidades, dento do seu contexto ecológico, patrimonial, cultural e social, atendendo o conjunto de relações e interações.
O ambiente, o ecológico, o económico, o jurídico, o político e o social num mesmo plano, sabendo-se hoje do desenvolvimento dos transportes, da globalização e das curtas distancias, disponibilidade de tempo e de renda, Angola pode ser um destino para muito mais de um milhão de turistas por ano.
O percurso de desenvolvimento passa pela procura constante de desenvolvimento. A diversificação da economia angolana passa também muito por trazer novas soluções para um sector que pode representar muito para Angola.
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